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Mitos e verdades sobre os drones. Conheça!

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Confira os mitos e verdades sobre drones. Eles podem até ser confundidos com aviões de brinquedo, mas esses pequenos objetos voadores sem pilotos e controlados remotamente exigem uma série de cuidados.

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Eles são capazes de monitorar a produção agrícola, entregar encomendas e até substituir o barista que serve a sua xícara de café. Os drones, ou Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTS), conquistam espaço na indústria.

Dados da FAA dos Estados Unidos (The Federal Aviation Administration) apontam que até 2020 teremos cerca de 7 milhões de drones no ar. Um levantamento da DroneShow, principal feira do setor, estima que, no Brasil, o setor já faturou mais de R$ 300 milhões em 2017 e conta com 12 mil profissionais no país.

Emerson Granemann, diretor da empresa de geoprocessamento MundoGEO e idealizador da DroneShow, explica que o uso recreativo dos drones pode até confundi-los com aviões de brinquedo, mas esses pequenos objetos voadores sem pilotos e controlados remotamente exigem uma série de cuidados. “É importante que as pessoas saibam que os drones não são brinquedos inofensivos, e podem até gerar multas para pessoas ou empresas que cometem irregularidades ou coloca a vida das pessoas em risco”.

Segundo Granemann, as multas podem ser emitidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) ou pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), e os valores variam de R$ 6 mil para operadores até R$ 60 mil para empresas que prestam algum tipo de serviço.

Confira esses e outros mitos e verdades sobre o uso dos drones no Brasil.

1) Com exceção de aeroportos e penitenciárias, os drones podem sobrevoar qualquer local.

MITO. Existem áreas em que o voo de drones podem trazer riscos ou são de acesso restrito, como refinarias, plataformas de exploração de petróleo, depósitos de combustível, áreas militares e áreas com infraestrutura crítica como redes elétricas, usinas hidroelétricas, termoelétricas e nucleares. Para sobrevoar estes locais, é necessária uma autorização especial do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

2) Todos os voos feitos ao ar livre, independente de uso recreacional ou profissional precisam ser comunicados antecipadamente ao DECEA.

MITO. Voos recreativos em áreas adequadas para o aeromodelismo não precisam ser comunicados antecipadamente ao DECEA. Nos demais casos é obrigatória a solicitação de uma autorização ao DECEA com a devida antecedência.

4) Já é permitido o uso de drones para o transporte de medicamentos e sangue.

VERDADE. Países como Tanzânia e Ruanda adotam serviços de entregas regulares de bolsas de sangue em áreas de difícil acesso. No Brasil, há empresas desenvolvendo projetos de delivery de remédios feito por drones, como a SMX Systems.

5) O drone por ser hackeado.

VERDADE. Os drones não são alvos recorrentes de ataques hackers, mas existem soluções antidrone capazes de interferir na frequência entre o drone e o controle e assumir o comando do equipamento.

6) É proibido usar drones para filmar casamentos e eventos ao ar livre.

MITO. Para que o voo seja permitido, é necessário respeitar os parâmetros legais e requisitos de segurança. Além do registro do aparelho e do operador na ANAC, os convidados para os eventos precisam autorizar antecipadamente e formalmente as filmagens.

Produção de Game of Thrones usou bloqueador de drones nos sets

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Durante a NYCC 2018, a atriz Sophie Turner contou para a EW que, para evitar que spoilers da última temporada de Game of Thrones vazassem, a produção da série usou uma tecnologia para derrubar drones que chegavam perto das locações das gravações.

Se um drone voasse em cima de um set, eles tinham o “matador de drones”, que bloqueava tudo. Era muito legal. Ele criava uma espécie de campo ao redor do drone e o derrubava. Era algo bem X-Men.

Além dos drones, a produção de GoT também destruiu os roteiros impressos e até entregou versões das falas em áudio para alguns atores.

A temporada final de Game of Thrones estreia em algum momento de 2019.

Conferimos como é uma corrida da liga profissional de drones

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Semifinal da Drone Racing League (DRL) ocorreu em Munique, na Alemanha, no final de julho (Foto: Divulgação DRL)

Quem diria que aqueles circuitos de corrida de autorama dos anos 80 e 90 seriam tão atuais? Bom, é essa a sensação de estar diante de uma corrida de drones, mas no lugar dos carrinhos grudados na pista, temos agora pequenos veículos criados com tecnologia ultra moderna em circuitos que parecem “ignorar” a gravidade. Um toque especial se dá pelos óculos estilo realidade virtual usados pelos pilotos. Sim, estamos diante de um gigantesco jogo de video game.

Drone Racing League (DRL) apresentou a semifinal do circuito 2018 em Munique, na Alemanha, neste final de semana. Cerca de mil pagantes se reuniram no BMW Welt para acompanhar 12 pilotos competirem por seis vagas na final, que será realizada na Arábia Saudita, no mês de setembro. O evento recebeu outras mil pessoas na parte de fora do evento, onde era possível assistir à corrida de graça em um telão.

Impressiona ver drones coloridos voando a 130km por hora. A cada rodada, o público aguarda ansiosamente para ver um dos robôs ultravelozes passarem perto de suas cabeças. Os mais aficionados trazem seus próprios óculos de realidade virtual e podem sintonizar a frequência dos pilotos, acompanhando o percurso do drone em tempo real. Mas o que realmente empolga a plateia é ver a queda de algum drone.

Pilotos manuseiam seus equipamentos na semifinal da Drone Racing League (DRL) (Foto: Juliana Guarany)

A cada evento, cerca de 600 drones voam em duas corridas com seis rodadas cada. Os drones utilizados pelos pilotos são exatamente iguais, todos produzidos exclusivamente pela DRL, o que faz a competição ficar mais focada nas habilidades de cada piloto. O perfil dos participantes colabora ainda mais com a cara de videogame: rapazes novos, todos homens. A participação feminina ainda é muito tímida.

A DRL é a primeira liga profissional de corrida de drones. O CEO e fundador Nicholas Horbaczewski explica que buscou pilotos e tecnologias em pequenas ligas amadoras pelos Estados Unidos: “Eu ia a corridas em estacionamentos de shoppings, era tudo muito amador Porém, vi que havia um tremendo potencial de crescimento e profissionalização”. A empresa passou a desenvolver tecnologia específica para os drones de corridas e rapidamente angariou recursos para montar a liga. Já foram mais de 32 milhões de dólares em investimentos no esporte.

Participantes da semifinal da Drone Racing League (DRL), em Munique (Foto: Divulgação DRL)

Para um evento do porte desta semifinal, os organizadores contaram com o trabalho de 150 pessoas, entre engenheiros especialistas em drones, câmeras, fotógrafos e até um narrador que os acompanha em todas as etapas. O narrador também aproveita para explicar as regras da corrida para os presentes sempre que possível.

O esporte tem futuro. Pelo menos é o que indica a participação passiva de grandes patrocinadores já de olho no publico-alvo, majoritariamente masculino e de alta renda. Marcas de luxo como BMW, Swatch e a marca de seguros Allianz são algumas das que veem na liga um alto potencial de sucesso. A partir de setembro, canais de TV de mais de 75 países também farão a cobertura do evento.

Detalhe de drone da DRL na semifinal da Drone Racing League (DRL) (Foto: Juliana Guarany)
Drones na semifinal da Drone Racing League (DRL) (Foto: Juliana Guarany)
Público assiste à etapa da Drone Racing League (DRL) (Foto: Juliana Guarany)
Semifinal da Drone Racing League (DRL) (Foto: Juliana Guarany)
Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/07/conferimos-como-e-uma-corrida-da-liga-profissional-de-drones.html

Marcelo promulga diploma dos drones

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O Presidente da República promulgou o diploma do Governo que estabelece um regime obrigatório de registo e de seguro de responsabilidade civil aplicável a operadores de sistemas de aeronaves civis não tripuladas no espaço aéreo nacional, usualmente designadas por ‘drones'”, refere uma nota publicada hoje na página na internet da Presidência da República.

O diploma, aprovado em Conselho de Ministros, em 05 de julho, torna obrigatórios o registo de aparelhos com mais de 250 gramas, a contratualização de um seguro de responsabilidade civil para ‘drones’ acima dos 900 gramas e estipula “um quadro sancionatório aplicável a quem violar estas obrigações, de forma a dissuadir e censurar adequada e proporcionalmente condutas de risco que podem colocar em causa a segurança de todos”.

O documento, que seguirá agora para publicação em Diário da República, prevê ainda que a violação das regras no uso dos ‘drones’ pode ser punida com multa entre 300 e 7.500 euros, além da inibição temporária ou apreensão dos aparelhos.

No diploma foram definidas “coimas cujo valor mínimo é de 300 euros, para contraordenações leves praticadas por pessoas singulares, e cujo valor máximo ascende aos 7.500 euros, para o caso de contraordenações muito graves praticadas por pessoas coletivas”.

“É ainda possível aplicar uma sanção acessória, até dois anos de inibição de operação de drones ou mesmo a apreensão total destas aeronaves a favor do Estado”, revelou em conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros de 05 de julho, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

O ministro informou, na altura, que na venda dos aparelhos passará a existir um registo imediato dos “dados essenciais” dos drones acima dos 250 gramas e dos seus operadores, e que os registos serão transmitidos através de uma plataforma informática à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC). Ao utilizador chegará depois uma etiqueta oficial de identificação para colocar no aparelho.

“E se for detetada a sua utilização indevidamente, ou alguma zona proibida”, a “detenção e identificação dessa aeronave permitirá imediatamente identificar e responsabilizar o respetivo operador”, acrescentou o ministro, na ocasião.

Se o ‘drone’ for comprado através da internet, o utilizador deve imediatamente associar a aeronave ao seu registo de operador, ou criar um registro.

Israel apresenta seu esquadrão suicida de Drones

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Drones originalmente eram grandes, complicados e precisavam de equipes especializadas de apoio. Quer dizer, esses ainda existem, mas a tecnologia já evoluiu a ponto de ser possível um desempenho com equipamentos domésticos impensável alguns anos atrás.

O HAMAS, ISIS e similares sabem disso, e vem usando drones comprados em loja para atacar os inimigos com explosivos improvisados. Nada mais natural que as forças convencionais também invistam na tecnologia, e Israel não é exceção.

Desenvolvido pela Israel Aerospace Industries. o ROTEM é um drone de 4,5 kg; com autonomia de até 45 minutos, podendo ser levado por um único soldado.

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Ele dá a unidades de nível de esquadrão autonomia para obter informações de reconhecimento, sem depender de unidades externas. Ao invés de mandar um recruta para descobrir se o inimigo está do outro lado da colina, você manda o drone.


defenseupdate — IAI ROTEM L – Multiblade Loitering Munition

O ROTEM tem recursos bem interessantes, como decolagem e pouso automáticos, retorno ao ponto de partida, rota de patrulha pré-programada e cancelamento de emergência, onde ele dá um mergulho antes de fugir do fogo inimigo.

Outra característica interessante é que o ROTEM pode levar uma carga de duas granadas de fragmentação, o que reduz seu tempo de vôo para 30 minutos. Nesse caso ele pode ser usado como um drone kamikazi, destruindo alvos desprotegidos. É possível determinar o ponto exato do alvo e deixar que ele o atinja sozinho.

Se o alvo não cooperar, o ROTEM tem a opção de desarmar a ogiva e voltar para o ponto de partida, o que é em mais eficiente do que os kamikazis originais, que segundo alguns relatos aprendiam a decolar mas não a pousar.

Aqui o bicho em ação:


Israel Aerospace Industries IAI — ROTEM

É um excelente uso da tecnologia mas com tanta gente querendo um drone, é um bruta desperdício explodir um desses só pra se livrar do Achmed.

Departamento de Controle do Espaço Aéreo tira dúvidas de internautas sobre drones

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Perguntas sobre utilização de aeromodelos e segurança podem ser enviadas até sexta-feira (20)

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) participa, no dia 25 de julho, às 10h30, de um seminário online para tirar dúvidas dos internautas sobre a regulamentação das Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), entre elas os drones, e as recentes alterações nas regras de acesso ao espaço aéreo por aeromodelos, órgãos de governo e de segurança.

A atividade é realizada pelo Portal Drone Show. Para assistir ao vivo é preciso registrar-se aqui[Link]. As perguntas podem ser enviadas até sexta-feira (20), para o email emerson@mundogeo.com. É necessário informar nome, empresa/instituição, cidade e estado. As questões serão respondidas pelo Tenente-Coronel Aviador Jorge Humberto Vargas Rainho, do DECEA, durante o seminário.

Regulação

O DECEA é o órgão responsável por liberar as operações com ARP no Brasil e, recentemente, publicou três novas AIC (sigla, em inglês, para Circular de Informações Aeronáuticas), que regulamentam os procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso ao espaço aéreo brasileiro por drones.

A AIC-N 17/18 regulamenta procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por ARP com uso exclusivamente voltado à recreação – os chamados aeromodelos. Já a AIC-N 23/18, por sua vez, diz respeito ao uso das aeronaves em proveito dos órgãos ligados aos governos Federal, Estadual ou Municipal. E a terceira Circular, de número 24/18, é relativa às aeronaves para uso exclusivo em operações dos órgãos de Segurança Pública (OSP), Defesa Civil (DC) e de fiscalização da Receita Federal do Brasil (RFB).

As circulares podem ser lidas na íntegra, acessando o menu “Publicações”, no portal do DECEA[Link]  na internet.


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Como o uso de drones pode revolucionar a construção civil

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No lugar de guindastes ou do esforço humano estão os drones. E entre as funções deste mecanismo podemos incluir a contribuição à Arquitetura e Engenharia evidenciada por um projeto, em fase de pesquisas e testes, em que eles são programados a “tecerem” verdadeiras estruturas, conectando elementos em diferentes construções. Isso porque cabos são presos a esses drones que, enquanto sobrevoam o local, vão construindo simples estruturas, e de um modo muito prático.


Imagem: Dezeen

O arquiteto Ammar Mirjan, que faz parte da Gramazio Kohler Research, a área de pesquisas da empresa de arquitetura suíça Gramazio Kohler Architects, prevê que em um futuro bem próximo será possível expandir estes experimentos para situações reais. Os experimentos com os drones são feitos em conjunto com um grupo de pesquisas do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zürich), mais precisamente um grupo de pesquisas do professor Raffaello D’Andrea, do Instituto de Sistemas e Controle Dinâmico da ETH.

Os drones têm a possibilidade de chegar a regiões de difícil acesso, como sobre rios ou penhascos, o que faz com que a utilização destes novos mecanismos seja vista com bons olhos. Mirjan acredita também que mesmo ajudando na construção de estruturas, os drones não representam uma concorrência desleal para outros métodos já existentes, se tornando um complemento e um aliado nas construções, por exemplo.


O arquiteto Ammar Mirjan Imagem: Dezeen

Drones na construção civil

Atualmente os drones, também conhecidos como veículos aéreos não tripulados (VANTs), já são utilizados como colaboradores na construção civil, mas na captura de imagens, o que permite, por exemplo, observar o andamento da construção de um empreendimento com imagens do canteiro de obras. E suas possibilidades de utilização têm aumentado a cada dia, sendo visto até mesmo como uma ferramenta de inspeção, como um sensor termal que apontaria anomalias a serem sanadas a partir da identificação da alteração na temperatura em pontos de uma estrutura.


Imagem: Home Decore

O uso dos drones gera muitos debates, seja pela legalização deste mecanismo como até mesmo pela questão da privacidade que estaria ameaçada com a utilização dos mesmos. Como vantagens, o maior alcance, a logística facilitada e a economia financeira possibilitada são destaques frente a outros veículos como as aeronaves ou helicópteros.


Imagem: Leo Munhoz / Agencia RBS

O assunto gera inúmeros debates, até pelos diferentes modos de utilizar os drones, uma vez que surgem cada vez mais novas possibilidades, com potencial para integrarem os métodos de construção civil em um futuro não muito distante.

Referências: Dezeen, Concrete Show

Drones e suas principais aplicações na construção civil

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O negócio de construção, tanto comercial como residencial, é altamente complexo e envolve muitos trabalhadores qualificados em diferentes fases. Cada uma dessas fases pode ser dividida em nichos de tarefas, exigindo supervisão de segurança, monitoramento e coleta de dados para cada um. O resultado é um processo longo, caro e complicado, com muitas oportunidades para aumentar a eficiência.  Para as empresas de construção e engenharia, existem dezenas de maneiras para aplicação dos drones, a fim de maximizar o seu investimento e executar de forma mais eficiente e segura.

Utilizar os drones na captação de imagens da área é apenas uma pequena parte do valor que eles podem oferecer a uma empresa de construção. Ao reunir dados brutos de sensores e inserir estes em softwares como os da Skycatch, DroneDeploy, InfraWorks e Proppeler, você criou valor que pode ser entregue ou vendido sob várias estruturas de preços.

Embora essas aplicações sejam poderosas, elas não podem substituir totalmente a topografia. Mas, combinando dados de drone e ferramentas de levantamento padrão, você pode oferecer aos clientes uma gama mais ampla de serviços, como a capacidade de medir cortes e preenchimento necessários  para tornar o nível do solo apto para construir.

Assim é evidente o valor dos drones para área de construção, mas ainda há barreiras a serem vencidas. Nesse contexto buscou-se destacar alguns pontos em que os drones podem ser utilizados com sucesso na construção civil.

Drones no canteiro de obras

Cálculo de volumes

Volumetria é tipo de uso mais popular para drones em qualquer local de trabalho. Para muitas empresas de construção civil que operam suas próprias pedreiras, os dados capturados por drones representam uma fonte acessível de informações rápidas e precisas sobre o volume dos estoques. Em menos de 30 minutos o gerente da planta pode voar um drone e capturar imagens de toda a área. O cálculo do volume do estoque é obtido rapidamente, após o envio dos dados para plataformas especializadas em processamento.

Medindo uma pilha de cascalho. Fonte:https://www.propelleraero.com/

A captura regular de dados com drones também é útil em um canteiro de obras quando as obras de terraplenagem estão em andamento e há uma necessidade de calcular rapidamente o volume de material a ser movido. O uso de modelos 3D permite que a equipe acompanhe as operações de movimentação de terra no local, de forma mais barata e segura do que usando métodos tradicionais.

Comparando ‘como é’ vs ‘como planejado’

Os locais de construção na fase de movimentação de terra poderiam utilizar voos regulares para comparar os atuais níveis de solo em relação ao projeto e identificar se o andamento está saindo como planejado. Esta comparação pode ser feita por sobreposição de superfícies verificando se o volume e a elevação coincidem com modelos planejados.

Acompanhamento do andamento

Os gerentes de canteiros de obras querem ter uma maneira mais fácil de visualizar as transformações do local à medida que o projeto avança. Isto é especialmente importante para garantir o cumprindo do cronograma predefinido e o orçamento planejado, bem como para informar vários contratantes e partes interessadas remotas sobre o progresso até à data.

Progresso da terraplanagem durante 6 meses. Vermelho mostra o material que foi removido do local e em azul o material que foi adicionado ao local. Fonte: https://www.propelleraero.com/

Muitos executivos estariam dispostos a pagar por uma maneira mais fácil de visualizar suas operações diárias. A construção de Time Lapses: (imagens semanais da estrutura, unidas em um lapso de tempo de vídeo) podem ajudar a  coordenar a logística entre as muitas partes envolvidas, ao mesmo tempo que atualiza as partes interessadas remotas sobre o progresso.

Somando-se a isso, o  histórico de imagens fornecidas pelo equipamento ajudam na confecção de relatórios abastecidos de dados visuais que não poderiam ser vistos do chão.

Fonte:https://www.propelleraero.com/

Inspeção 

Empresas de construção muitas vezes precisam inspecionar detalhes em seus locais de trabalho. Em uma situação em que, por exemplo, precisa-se inspecionar a soldagem no décimo terceiro andar de uma estrutura,  duas situações são possíveis: contratar um guindaste e enviar pessoal lá em cima, ou voar um drone e realizar a mesma tarefa de forma mais barata e mais rápida sem o risco de ter uma pessoa trabalhando em altura, não importando quão atenuado que o risco pode ser.

Com isso, o uso de drones para inspeções remotas,  não só poupa dinheiro, como também reduz os riscos de segurança para funcionários e contratados, mantendo-os longe de locais difíceis de alcançar ou perigosos.

Monitoramento de canteiros

A tecnologia Drone permite que os gerentes de canteiros de obras tenham um controle mais detalhado e em tempo real sobre o projeto, facilitando a definição do preço a ser pago aos seus contratados pelo trabalho efetivamente realizado.

Captação de Imagens Térmicas

Drones podem ser equipados com uma ampla gama de sensores que podem ver muito além do que o olho nu permite. Quando um edifício está perto de ser concluído, um drone com um sensor térmico pode voar em cima e identificar pontos frios e quentes, áreas que possam precisar de infra-estrutura adicional de HVAC ou que representem riscos de incêndio elétrico.

 

Marketing na contrução civil com o uso de drones

Naturalmente, a fotografia aérea e a confecção de vídeos para comercialização de imóveis residenciais e comerciais são uma das aplicações mais conhecidas para drones hoje. Com o uso do drone é possível se conseguir ângulos incomuns, ter um maior número de fotografias, e alcançar resultados que de outra forma seriam impraticáveis ou impossíveis. Isso cria uma vantagem competitiva quando se trata de fotografia promocional.

A captura de fotos demonstrando a visão (vista) de diferentes salas de um prédio, mesmo antes que este seja construído, era algo inviável com tecnologias mais antigas e hoje podem ser facilmente realizadas pelos drones. Ao apontar a posição e elevação de um espaço, o drone pode voar para essas coordenadas e tirar a foto, agregando valor na comercialização desse imóveis.

Estas são apenas algumas formas em que os drones podem ser aplicados na área de construção.  O uso da tecnologia irá crescer à medida que os seus benefícios forem se consolidando no meio.  

 

Fonte: http://intodrones.com.br/drones-e-suas-principais-aplicacoes-na-construcao-civil/

Drones na Construção Civil e Inspeção de Infraestruturas

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Já é notório que os drones têm sido usados com sucesso na construção e gestão de ativos de infraestrutura, utilizando vídeos e imagens aéreas para obtenção de dados para suas decisões estratégicas.

Revendo os conceitos das abordagens competitivas tradicionais iremos explanar algumas oportunidades e os principais desafios colocados por essa tecnologia nesta área tão significativa na economia brasileira.

Ao contrário do que já acontece há algum tempo na Agricultura de Precisão, onde as aeronaves tripuladas e orientadas por satélite já são realidade e estão facilmente disponíveis aos produtores. Na construção  civil e nas inspeções profissionais historicamente haviam poucas opções.

Até pouco tempo o processo de planejamento de construção e documentação era 100% manual. Contratar helicópteros ou aviões para tirar imagens aéreas era demasiado caro ou logisticamente inviável devido às restrições de espaço aéreo. Então chegaram os pequenos drones, ou multirrotores particulares, que apareceram aos montes e quando bem operados e devidamente legalizados podem voar com segurança em altitudes mais baixas e bem mais próximos dos objetos, bem diferente de antigamente.

No mundo da inspeção os drones proporcionam um custo muito mais baixo para o serviço. A grande vantagem é que o trabalho é realizado com 100% de segurança, evitando o uso de profissionais qualificados em rapel, utilizando cordas, escadas, andaimes ou até caminhões caçamba.

Uma inspeção tradicional (com cordas) para acessra um parque eólico pode envolver dois ou três trabalhadores, que precisam de pelo menos metade de um dia para começar o trabalho e conseguir produzir uma série de fotos para um relatório. Esse serviço hoje pode custar entre R$ 15 mil a R$ 18 mil. Deve ser feita a cada 12 ou 18 meses. Já com os drones é bem diferente.

 

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/drones-na-construcao-civil-e-inspecao-de-infraestruturas/96527/