Já é notório que os drones têm sido usados com sucesso na construção e gestão de ativos de infraestrutura, utilizando vídeos e imagens aéreas para obtenção de dados para suas decisões estratégicas.
Revendo os conceitos das abordagens competitivas tradicionais iremos explanar algumas oportunidades e os principais desafios colocados por essa tecnologia nesta área tão significativa na economia brasileira.
Ao contrário do que já acontece há algum tempo na Agricultura de Precisão, onde as aeronaves tripuladas e orientadas por satélite já são realidade e estão facilmente disponíveis aos produtores. Na construção civil e nas inspeções profissionais historicamente haviam poucas opções.
Até pouco tempo o processo de planejamento de construção e documentação era 100% manual. Contratar helicópteros ou aviões para tirar imagens aéreas era demasiado caro ou logisticamente inviável devido às restrições de espaço aéreo. Então chegaram os pequenos drones, ou multirrotores particulares, que apareceram aos montes e quando bem operados e devidamente legalizados podem voar com segurança em altitudes mais baixas e bem mais próximos dos objetos, bem diferente de antigamente.
No mundo da inspeção os drones proporcionam um custo muito mais baixo para o serviço. A grande vantagem é que o trabalho é realizado com 100% de segurança, evitando o uso de profissionais qualificados em rapel, utilizando cordas, escadas, andaimes ou até caminhões caçamba.
Uma inspeção tradicional (com cordas) para acessra um parque eólico pode envolver dois ou três trabalhadores, que precisam de pelo menos metade de um dia para começar o trabalho e conseguir produzir uma série de fotos para um relatório. Esse serviço hoje pode custar entre R$ 15 mil a R$ 18 mil. Deve ser feita a cada 12 ou 18 meses. Já com os drones é bem diferente.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/drones-na-construcao-civil-e-inspecao-de-infraestruturas/96527/