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Mitos e verdades sobre os drones. Conheça!

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Confira os mitos e verdades sobre drones. Eles podem até ser confundidos com aviões de brinquedo, mas esses pequenos objetos voadores sem pilotos e controlados remotamente exigem uma série de cuidados.

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Eles são capazes de monitorar a produção agrícola, entregar encomendas e até substituir o barista que serve a sua xícara de café. Os drones, ou Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTS), conquistam espaço na indústria.

Dados da FAA dos Estados Unidos (The Federal Aviation Administration) apontam que até 2020 teremos cerca de 7 milhões de drones no ar. Um levantamento da DroneShow, principal feira do setor, estima que, no Brasil, o setor já faturou mais de R$ 300 milhões em 2017 e conta com 12 mil profissionais no país.

Emerson Granemann, diretor da empresa de geoprocessamento MundoGEO e idealizador da DroneShow, explica que o uso recreativo dos drones pode até confundi-los com aviões de brinquedo, mas esses pequenos objetos voadores sem pilotos e controlados remotamente exigem uma série de cuidados. “É importante que as pessoas saibam que os drones não são brinquedos inofensivos, e podem até gerar multas para pessoas ou empresas que cometem irregularidades ou coloca a vida das pessoas em risco”.

Segundo Granemann, as multas podem ser emitidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) ou pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), e os valores variam de R$ 6 mil para operadores até R$ 60 mil para empresas que prestam algum tipo de serviço.

Confira esses e outros mitos e verdades sobre o uso dos drones no Brasil.

1) Com exceção de aeroportos e penitenciárias, os drones podem sobrevoar qualquer local.

MITO. Existem áreas em que o voo de drones podem trazer riscos ou são de acesso restrito, como refinarias, plataformas de exploração de petróleo, depósitos de combustível, áreas militares e áreas com infraestrutura crítica como redes elétricas, usinas hidroelétricas, termoelétricas e nucleares. Para sobrevoar estes locais, é necessária uma autorização especial do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

2) Todos os voos feitos ao ar livre, independente de uso recreacional ou profissional precisam ser comunicados antecipadamente ao DECEA.

MITO. Voos recreativos em áreas adequadas para o aeromodelismo não precisam ser comunicados antecipadamente ao DECEA. Nos demais casos é obrigatória a solicitação de uma autorização ao DECEA com a devida antecedência.

4) Já é permitido o uso de drones para o transporte de medicamentos e sangue.

VERDADE. Países como Tanzânia e Ruanda adotam serviços de entregas regulares de bolsas de sangue em áreas de difícil acesso. No Brasil, há empresas desenvolvendo projetos de delivery de remédios feito por drones, como a SMX Systems.

5) O drone por ser hackeado.

VERDADE. Os drones não são alvos recorrentes de ataques hackers, mas existem soluções antidrone capazes de interferir na frequência entre o drone e o controle e assumir o comando do equipamento.

6) É proibido usar drones para filmar casamentos e eventos ao ar livre.

MITO. Para que o voo seja permitido, é necessário respeitar os parâmetros legais e requisitos de segurança. Além do registro do aparelho e do operador na ANAC, os convidados para os eventos precisam autorizar antecipadamente e formalmente as filmagens.

Produção de Game of Thrones usou bloqueador de drones nos sets

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Durante a NYCC 2018, a atriz Sophie Turner contou para a EW que, para evitar que spoilers da última temporada de Game of Thrones vazassem, a produção da série usou uma tecnologia para derrubar drones que chegavam perto das locações das gravações.

Se um drone voasse em cima de um set, eles tinham o “matador de drones”, que bloqueava tudo. Era muito legal. Ele criava uma espécie de campo ao redor do drone e o derrubava. Era algo bem X-Men.

Além dos drones, a produção de GoT também destruiu os roteiros impressos e até entregou versões das falas em áudio para alguns atores.

A temporada final de Game of Thrones estreia em algum momento de 2019.

Drone é usado para localizar 1.500 pés de maconha escondidos no Conde

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Uma plantação com cerca de 1.500 pés de maconha foi localizada nesta quarta-feira, 12, no município de Conde (a 188 quilômetros de Salvador), por equipes da 51ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Conde).

Segundo informações divulgadas nesta quinta, 13, pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a erva era cultivada escondida entre árvores de eucalipto. Por ser um local de difícil acesso, um drone foi utilizado para apontar a localização exata do plantio.

Os pés, que correspondem a 750 kg de entorpecente, foram erradicados e incinerados no próprio local. Foram destruídos também acampamentos usados por criminosos que vigiavam a plantação. A polícia agora busca pelos suspeitos.

Drone capta momento inusitado em que baleia faz um cocô gigante

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Pesquisadores da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, estão usando drones para capturar comportamentos de baleias nunca antes registrados. Até agora, eles já compilaram baleias-cinzentas de 27 mil quilos nadando de cabeça para baixo, “brincando” de pega-pega e um momento bem inusitado: uma baleia soltando um cocô enorme.

Ao todo, eles já documentaram 24 diferentes situações. Para o especialista Leigh Torres, as imagens podem ajudar a melhorar a proteção de habitats importantes. “Estudar animais marinhos é muitas vezes um desafio porque eles ficam a maior parte do tempo fora de vista, embaixo d’água”, ele disse à IFLScience. “Com os drones, podemos observar as baleias por períodos mais longos, permitindo que observemos suas vidas e compreendamos melhor seus padrões de comportamento.”

Publicada na revista Frontiers in Marine Science, a análise foi baseada na observação de baleias-cinzentas na costa de Oregon quando elas estavam se alimentando durante o verão. Foi descoberto que os mamíferos marinhos usam táticas diferentes para encontrar e capturar alimentos.

A Universidade de Oregon disponibilizou um vídeo no YouTube com os cinco momentos mais diferentes registrados.

Nem todos os comportamentos puderam ser explicados. Por exemplo, os pesquisadores não sabem por que as baleias nadam de cabeça para baixo por até três minutos. Eles acreditam que isso pode ajudá-las a melhorar o foco de seus olhos.

As imagens também mostraram como a espécia é sociável. Enquanto os bichos se movem ao redor de suas áreas de alimentação, eles coordenam comportamentos, tocando e batendo uns contra os outros. Segundo Torres, “até pareciam praticar a copulação”.

O estudo é o primeiro a usar drones para estudar o comportamento de mamíferos marinhos, e a equipe de Torres acredita que o mesmo método pode ser aplicado a outras espécies.

Departamento de Controle do Espaço Aéreo passa a controlar voos de drones

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Atualmente, 25 mil drones estão registrados na Agência Nacional de Aviação

Pela primeira vez, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo multou 11 usuários de drones que desrespeitaram as regras para o uso da tecnologia. As infrações variam de R$ 3.200, para pessoas físicas, e podem chegar a R$ 40 mil, no caso de pessoas jurídicas. Outros processos estão em análise.

O chefe da Divisão de Coordenação e Controle do Subdepartamento de Operações do DECEA, tenente coronel Jorge Humberto Vargas Rainho, explica que para uma eventual sanção administrativa, o departamento precisa receber denúncias de outros órgãos oficiais de aviação.

Atualmente, 25 mil drones estão registrados na Agência Nacional de Aviação. 60% deles são para uso recreativo. As regras do equipamento variam, de acordo com o peso e com o objetivo do voo.

Drones de até 25kg precisam ser cadastrados no Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Se o voo for recreativo, a pessoa deve utilizar o equipamento apenas em áreas destinadas ao aeromodelismo, como explica o membro da Comissão de Direito Aeronáutico da OAB José Luiz Magalhães.

Em novembro do ano passado, um drone provocou o fechamento do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por duas horas. Cerca de 35 voos que pousariam no terminal tiveram que ser deslocados para outros aeroportos, por questões de segurança.

A altura permitida também varia para o uso da tecnologia. Drones de até 25kg, para uso recreativo, devem fazer voo com altura mínima de 30m e a máxima de 60m. No caso de uso profissional, também de drones de até 25kg, o piloto pode fazer o voo em qualquer região, podendo chegar a mais de 120m de altura, com a autorização do DECEA.

Os drones também não podem fazer acrobacias e não podem expor perigo a outras aeronaves. Além da segurança, outra discussão que entra em debate no uso de drones é o respeito à privacidade.

O administrador Claudio Nogueira conta que ficou constrangido quando flagrou um drone voando perto da janela da casa dele, no Recreio, na Zona Oeste do Rio. Com medo, ele registrou o caso na delegacia.

Recentemente, o Grêmio se envolveu em uma polêmica envolvendo o uso de drone. O time gaúcho foi acusado de usar a tecnologia para espionar o treino de times rivais antes da final da Libertadores da América.

Indústria brasileira de drones se consolida e aposta em crescimento

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Desenvolvimento de soluções sob medida para o segmento profissional abre espaço em mercado dominado por importados

Drone sobrevoando planície

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Com soluções sob medida para o mercado local, fabricantes brasileiros de drones vêm conquistando competitividade em relação aos importados. Sinal disso é que, em apenas um ano, o número de empresas que produzem equipamentos, desenvolvem softwares ou prestam serviços baseados nessa tecnologia quase triplicou no Brasil.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados neste mês, o Brasil tem 2.359 empresas de drones cadastradas, ante 821 há um ano, em julho de 2017. Além dos fabricantes e desenvolvedores, há companhias especializadas em dispositivos como câmeras e sensores que se integram aos equipamentos.

Com assistência técnica e atualizações de softwares mais acessíveis, feitas em menos tempo e mais baratas, os players locais se consolidam principalmente no segmento profissional, diferente do recreativo, dominado por importados, e do militar, que não exige grande customização.

O professor de Engenharia Mecânica William Kurilov, do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Paulo, explica que as primeiras versões produzidas no Brasil eram voltadas ao uso militar, em concorrência acirrada com importados.

Há cerca de dois anos, porém, empresas de diversos segmentos começaram a utilizar drones para fins profissionais, como acompanhar obras de construção civil e energia ou monitorar lavouras. Esse uso exige características técnicas específicas, como maior autonomia de voo, determinadas funcionalidades e adequação à legislação local – e foi aí que os players nacionais encontraram uma brecha.

Atualmente, os maiores compradores no Brasil são os segmentos de agronegócios, construção e energia. O mercado de segurança ainda é relevante para os veículos aéreos não tripulados, ou vants, na terminologia oficial prevista pelos órgãos reguladores brasileiros – drone é um termo genérico para este tipo de veículo e o mais conhecido no mercado. Mas o segmento civil virou um grande filão.

Os equipamentos brasileiros passam pela aprovação da Anac antes de serem comercializados, para checagem de funcionalidade e tempo de voo necessários. A indústria também oferece treinamento e habilitação de pilotagem. Além disso, todas as aeronaves profissionais produzidas no Brasil recebem placas de identificação da agência.

No campo

De acordo com o engenheiro cartógrafo e coordenador da Droneshow, maior evento de drones do Brasil, Emerson Granemann, o agronegócio representa cerca de 40% do faturamento da indústria de vants no País.

A maior parte dos equipamentos nacionais de mapeamento aéreo e pulverização é voltada à cultura de cana-de-açúcar.

Segundo o CEO da XMobots, Giovani Amianti, isso acontece porque, devido a limitações tecnológicas, as versões desenvolvidas atualmente pela indústria não conseguem abranger fazendas com áreas muito grandes, como as de grãos. Além disso, o custo do mapeamento e pulverização para os produtores de cana é mais vantajoso em relação ao custo dos serviços para os sojicultores.

CEO da XMobots, Giovani Amiante CEO da XMobots, Giovani Amianti diz que a empresa espera faturar R$ 10 milhões este ano

 

 

 

A companhia, fundada em 2007 no polo aeronáutico de São Carlos (SP), é especializada no desenvolvimento de drones. No faturamento da XMobots, a cana-de açúcar representa atualmente cerca de 70%. O restante é proveniente de vendas para outras culturas agrícolas, como laranja e eucalipto, e para o setor de construção.

Quando a empresa começou a comercializar os equipamentos, em 2013, a indústria que mais comprava era a de construção. Só que, desde 2014, o segmento está perdendo ritmo. As grandes obras pararam e a participação do setor no faturamento da empresa, até então de cerca de 60%, caiu para 5% em 2016.

Nesse período, a companhia teve que se reinventar e o segmento que se mostrou mais receptivo para novas tecnologias foi o agronegócio. “A nossa intenção é recuperar o que foi perdido nos próximos dois anos. Para este ano, a meta é crescer 100%”, diz Amianti. A empresa espera faturar R$ 10 milhões em 2018.

A Horus, empresa de Piracicaba (SP) que comercializa drones com foco em mapeamento aéreo, também tem o setor como principal comprador. O agronegócio representa cerca de 60% de seu faturamento e o restante se divide em mineração, órgãos públicos e construção.

Segurança

Fundada em 1997, a Brasil Aircraft, de Caxias do Sul (RS), começou fabricando vants para o segmento militar e, até hoje, o setor é seu maior comprador. Segundo o fundador, Andersson Beccari, falta incentivo e políticas de apoio para que a indústria consiga atender as necessidades de todos os segmentos. Por isso, a empresa pretende manter o foco na produção para fins militares.

A Avionics Services, de São Paulo, foi criada em 1996 para fabricação de equipamentos eletrônicos para o mercado aeronáutico. Mas, de acordo com o presidente da companhia, João Batista Vernini, somente com o passar dos anos ficou claro o potencial do mercado de drones.

Atualmente, a Avionics fabrica somente um tipo de vant, comercializado para o segmento militar. Mas a intenção é aumentar a variedade de equipamentos e ampliar a atuação para diferentes setores.

Serviços

De acordo com Granemann, da Droneshow, a indústria nacional está se diversificando. “Na última edição, em 2017, tivemos 52 empresas expositoras que representavam 90 marcas, contando toda a cadeia produtiva, que envolve sensores, tecnologia, softwares de processamento e pós-processamento”, diz.

A Arpac é um exemplo de empresa que presta serviços com drones. Sediada em São Leopoldo (RS), a companhia faz pulverização de lavouras e atua principalmente no segmento de cana-de-açúcar. Em 2017, eles participaram de um programa de aceleração de negócios da Basf.

Segundo o diretor da empresa, Eduardo Goerl, a aproximação com a multinacional teve um papel determinante para a consolidação da Arpac. “Com o apoio dela [Basf], temos acesso a grande parte do mercado. Ela nos apresentou a maior parte dos nossos clientes”, diz.

Embora algumas empresas estejam crescendo com a prestação de serviços com drones, outras ainda aguardam uma melhora do cenário econômico no País para ganhar mercado. A Space Airships, por exemplo, está há cerca de um ano e meio sem clientes.

A companhia, fundada na Barra da Tijuca (RJ) em 1997, presta serviços de monitoramento aéreo. Tinha como principais clientes empresas com obras de extensão longitudinal, como estradas, gasodutos e linhas de alta tensão – um mercado que, segundo o diretor e fundador da empresa, Flávio Kauffmann, começou a ficar ruim em 2014. Mas ele avalia que a situação é temporária e que, logo, a empresa deve voltar a crescer.

Para o professor Kurilov, do Instituto Mauá, não só o setor de construção deve voltar a ser promissor para a indústria de drones, mas todo o mercado comercial deve, cada vez mais, entender melhor a importância da tecnologia.

“Os drones estão substituindo pessoas em trabalhos perigosos e estão gerando mais precisão na coleta de dados. O Brasil está acertando muito na aplicação da tecnologia e a tendência é continuar assim”, avalia o especialista.

Fonte: https://www.dci.com.br/industria/industria-brasileira-de-drones-se-consolida-e-aposta-em-crescimento-1.723387

Tem um drone? Há novas regras que deve conhecer

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As novas regras vão ser aplicadas a todos os componentes dos drones, incluindo os motores e os telecomandos, além de garantirem que os utilizadores e fabricantes europeus respeitam a segurança, a privacidade, os dados pessoais e o meio ambiente.

Os drones com mais de 250 gramas têm de ser registados e os que pesam mais de 900 gramas têm de ter um seguro de responsabilidade civil, avisa a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). As regras também se aplicam aos drones adquiridos antes de a lei entrar em vigor. E quem não cumprir arrisca a coimas entre 300 euros e 7.500 euros.

Os drones que possam causar danos em caso de colisão terão de ser registados, devendo todos estar identificados. A medida aprovada pelo Parlamento Europeu está em vigor desde 23 de julho, obrigando que todos os drones com mais de 250 gramas têm de ser registados e os que pesam mais de 900 gramas são obrigados a ter um seguro de responsabilidade civil.

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) alerta para as consequência do incumprimento da medida: as coimas previstas por não cumprimento da lei variam entre 300 euros para utilizadores particulares e 7.500 euros para empresas. E dá conta que o registo deve ser feito quando se compra o drone, com os dados do operador e do aparelho, numa plataforma informática a criar pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).

Segundo a Deco/Proteste, depois deste registo, o utilizador recebe da ANAC uma etiqueta para colocar no drone (uma espécie de matrícula) e só então pode operar com o equipamento. “O registo também é obrigatório para os utilizadores que compraram drones antes de 23 de julho, data da entrada em vigor da lei, e é válido por cinco anos”, frisa a Deco, recordando que a medida aprovada em Portugal, em vigor desde 23 de julho, vem na sequência de novas leis europeias para garantir a segurança e privacidade dos drones nos países da União Europeia.

A Deco destaca ainda que no futuro, será implementada a identificação eletrónica, que está dependente dos avanços tecnológicos na União Europeia. “O objetivo do registo dos drones é identificar os utilizadores que operam em zonas proibidas”, realça, acrescentando que a medida vem complementar a lei de 2016 (Regulamento da ANAC nº. 1093/2016).

Para a Deco esta medida vem “reforçar” o que esta associação de defesa do consumidor defende desde 2015: obrigatoriedade de registo e contratação de um seguro de responsabilidade civil. A associação dá, no entanto, conta de que tal como no regulamento de 2016, continua a identificar “algumas lacunas, como a inexistência de restrições quanto à velocidade e condições meteorológicas”.

A Deco/Proteste defende também que o registo deve ser gratuito para utilizadores amadores. E justifica: “o pagamento pode levar a que alguns utilizadores não registem os aparelhos, sobretudo os que não tiram contrapartida económica da actividade”.

Vão ser aplicadas regras relativas às emissões e ao ruído

A associação alerta também que vão ser aplicadas regras relativas às emissões e ao ruído gerados pelos drones. Ou seja, os aparelhos passam a ser projetados e construídos de acordo com certas funcionalidades e características, de modo a reduzir os riscos da sua utilização.

“Quem os manobra deve garantir que o drone está a uma distância segura de outras aeronaves e das pessoas. Encontra-se definido o princípio de que os drones que, pelas suas características, possam provocar danos em caso de colisão, devem ser registados e estar identificados”, acrescenta a Deco/Proteste.

De acordo com as mais recentes regras europeias, será necessário definir que drones devem ser certificados tendo em conta os riscos, realçando esta associação que “também há que especificar as condições em que os aparelhos devem estar equipados com dispositivos que informem da distância máxima de operação e limitações de altitude, posição, restrição de entrada em certas zonas geográficas (aeroportos), prevenção de colisão, estabilização em voo ou aterragem automática”.

O que vai mudar com as novas regras?

As novas regras vão ser aplicadas a todos os componentes dos drones, incluindo os motores e os telecomandos, além de garantirem que os utilizadores e fabricantes europeus respeitam a segurança, a privacidade, os dados pessoais e o meio ambiente.

Os utilizadores terão que manter os drones a uma altura e distância máximas para evitar colocar em perigo pessoas no solo ou outros utilizadores do espaço aéreo.

O acesso a áreas geográficas específicas, tais como aeroportos, embaixadas, prisões e centrais nucleares, será restrito ou estará proibido.

Os drones que possam causar danos em caso de colisão terão de ser registados, devendo todos estar identificados. Em causa está o registo obrigatório de drones que transmitam mais de 80 joules de energia cinética no momento do impacto e possam causar ferimentos. Os drones registados serão marcados para serem facilmente identificados.

Os drones terão de ser desenhados para minimizar o ruído e a poluição.

Bruxelas terá de desenvolver normas mais detalhadas

Caberá à Comissão Europeia e à agência da UE para a segurança da aviação desenvolverem normas mais detalhadas a partir dos princípios básicos estabelecidos neste regulamento. Terão de definir, por exemplo, quais os drones que terão de ser certificados em função dos riscos e especificar as condições em que deverão estar equipados com dispositivos relacionados com a distância máxima de operação e as limitações de altitude; a comunicação da posição; a restrição de entrada em certas zonas geográficas, como os aeroportos; bem como com a prevenção de colisão, a estabilização em voo e a aterragem automática.

A legislação, aprovada 12 de junho, abrange, para além dos drones, todos os domínios essenciais da aviação civil, incluindo a aeronavegabilidade, a tripulação, os aeródromos, as operações aéreas e a prestação de serviços de navegação aérea. Estabelece também uma repartição de tarefas entre a UE e as autoridades nacionais.

O PE estima que o tráfego aéreo na UE aumente em 50% nos próximos 20 anos. Segundo as previsões, na próxima década a indústria dos drones deverá alcançar 10% do mercado total de aviação na UE, o que representa cerca de 15 mil milhões de euros por ano.

Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/tem-um-drone-ha-novas-regras-que-deve-conhecer-338713

DJI aprimora a flexibilidade de delimitação geográfica para usuários de drones empresariais

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Solicitação simplificada e resposta em 30 minutos melhoram o processo de desbloqueio

A DJI, líder no mercado de drones domésticos e tecnologia para imagens aéreas, está fortalecendo seu compromisso com usuários de drones empresariais por meio de melhorias no sistema de delimitação geográfica. Agora, os pilotos profissionais de drones com autorização para voar em locais reservados podem usar um processo simplificado para receber códigos de desbloqueio em 30 minutos.

O sistema de delimitação geográfica da DJI usa GPS e outros sinais de navegação por satélite para ajudar a evitar que os drones voem perto de locais restritos, como aeroportos, usinas nucleares e prisões. Essas melhorias foram cuidadosamente projetadas para ajudar a expandir o uso benéfico de drones em áreas marcadas como restritas no sistema de delimitação de geografias da DJI. Embora essas áreas permaneçam restritas para pilotos de drones mais casuais, a DJI agora disponibiliza 24 horas por dia uma equipe global de autorização para processar solicitações e fornecer códigos de desbloqueio rapidamente.

“Agora, a DJI processa a maioria das solicitações em 30 minutos, embora solicitações envolvendo circunstâncias incomuns ou que exijam documentação adicional possam levar mais tempo”, afirma Michael Perry, diretor geral da DJI na América do Norte. “Ao facilitar o processo para que os pilotos autorizados trabalhem com drones em áreas restritas, a DJI está mais uma vez mostrando o motivo pelo qual os operadores de drones profissionais escolhem nossas plataformas aéreas para as tarefas mais importantes”, completa.

Os pilotos profissionais de drone podem solicitar o desbloqueio de zonas pelo site www.dji.com/flysafe/custom-unlock. Nessa página do portal, os pilotos podem inserir informações sobre aeronaves, controles e documentos de autorização fornecidos pelas autoridades de controle nas áreas em que desejam voar. Os usuários corporativos podem, pela primeira vez, incluir várias aeronaves em uma única solicitação de desbloqueio. No site enterprise.dji.com, há mais informações sobre como as empresas estão usando produtos da DJI para trabalhar com mais segurança, rapidez e eficiência.

“A DJI implementou pela primeira vez o recurso de delimitação geográfica em 2013. Agora, esse recurso é uma ferramenta importante para ajudar nossos clientes a tomar decisões de voo com base em informações, além de abordar situações legítimas sobre segurança e proteção. Isso ajuda a impedir voos não autorizados em locais restritos”, afirma Brendan Schulman, vice-presidente de assuntos jurídicos e políticas da DJI. “Essas melhorias ilustram o compromisso da DJI como líder do setor para melhorar continuamente os recursos de segurança que nós implementamos há anos, enquanto possibilitamos o uso benéfico da nossa tecnologia”, finaliza.

Sobre a DJI
A DJI, líder mundial em drones para uso civil e em tecnologia de imagens aéreas, foi fundada e é administrada por pessoas apaixonadas por helicópteros de controle remoto e especialistas em tecnologia de controle de voo e estabilização de câmera. A empresa se dedica a proporcionar uma maior acessibilidade, confiabilidade e facilidade para equipamentos e plataformas de fotografia e produção audiovisual aérea para criadores e inovadores ao redor do mundo. As operações mundiais da DJI atualmente incluem as Américas, Europa e Ásia, e seus produtos e soluções revolucionárias foram escolhidos por clientes em mais de 100 países para uso em produção cinematográfica, construção civil, inspeção, atendimento emergencial, agricultura, preservação e muitos outros setores.

Marcelo promulga diploma dos drones

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O Presidente da República promulgou o diploma do Governo que estabelece um regime obrigatório de registo e de seguro de responsabilidade civil aplicável a operadores de sistemas de aeronaves civis não tripuladas no espaço aéreo nacional, usualmente designadas por ‘drones'”, refere uma nota publicada hoje na página na internet da Presidência da República.

O diploma, aprovado em Conselho de Ministros, em 05 de julho, torna obrigatórios o registo de aparelhos com mais de 250 gramas, a contratualização de um seguro de responsabilidade civil para ‘drones’ acima dos 900 gramas e estipula “um quadro sancionatório aplicável a quem violar estas obrigações, de forma a dissuadir e censurar adequada e proporcionalmente condutas de risco que podem colocar em causa a segurança de todos”.

O documento, que seguirá agora para publicação em Diário da República, prevê ainda que a violação das regras no uso dos ‘drones’ pode ser punida com multa entre 300 e 7.500 euros, além da inibição temporária ou apreensão dos aparelhos.

No diploma foram definidas “coimas cujo valor mínimo é de 300 euros, para contraordenações leves praticadas por pessoas singulares, e cujo valor máximo ascende aos 7.500 euros, para o caso de contraordenações muito graves praticadas por pessoas coletivas”.

“É ainda possível aplicar uma sanção acessória, até dois anos de inibição de operação de drones ou mesmo a apreensão total destas aeronaves a favor do Estado”, revelou em conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros de 05 de julho, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

O ministro informou, na altura, que na venda dos aparelhos passará a existir um registo imediato dos “dados essenciais” dos drones acima dos 250 gramas e dos seus operadores, e que os registos serão transmitidos através de uma plataforma informática à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC). Ao utilizador chegará depois uma etiqueta oficial de identificação para colocar no aparelho.

“E se for detetada a sua utilização indevidamente, ou alguma zona proibida”, a “detenção e identificação dessa aeronave permitirá imediatamente identificar e responsabilizar o respetivo operador”, acrescentou o ministro, na ocasião.

Se o ‘drone’ for comprado através da internet, o utilizador deve imediatamente associar a aeronave ao seu registo de operador, ou criar um registro.

Departamento de Controle do Espaço Aéreo tira dúvidas de internautas sobre drones

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Perguntas sobre utilização de aeromodelos e segurança podem ser enviadas até sexta-feira (20)

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) participa, no dia 25 de julho, às 10h30, de um seminário online para tirar dúvidas dos internautas sobre a regulamentação das Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), entre elas os drones, e as recentes alterações nas regras de acesso ao espaço aéreo por aeromodelos, órgãos de governo e de segurança.

A atividade é realizada pelo Portal Drone Show. Para assistir ao vivo é preciso registrar-se aqui[Link]. As perguntas podem ser enviadas até sexta-feira (20), para o email emerson@mundogeo.com. É necessário informar nome, empresa/instituição, cidade e estado. As questões serão respondidas pelo Tenente-Coronel Aviador Jorge Humberto Vargas Rainho, do DECEA, durante o seminário.

Regulação

O DECEA é o órgão responsável por liberar as operações com ARP no Brasil e, recentemente, publicou três novas AIC (sigla, em inglês, para Circular de Informações Aeronáuticas), que regulamentam os procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso ao espaço aéreo brasileiro por drones.

A AIC-N 17/18 regulamenta procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por ARP com uso exclusivamente voltado à recreação – os chamados aeromodelos. Já a AIC-N 23/18, por sua vez, diz respeito ao uso das aeronaves em proveito dos órgãos ligados aos governos Federal, Estadual ou Municipal. E a terceira Circular, de número 24/18, é relativa às aeronaves para uso exclusivo em operações dos órgãos de Segurança Pública (OSP), Defesa Civil (DC) e de fiscalização da Receita Federal do Brasil (RFB).

As circulares podem ser lidas na íntegra, acessando o menu “Publicações”, no portal do DECEA[Link]  na internet.


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