A DroneVIP – Fotos e Filmagens com Drone e Tour Virtual 360˚ entrou para o seleto grupo de empresas credenciadas pelo Google no programa Google Street View Trusted.
A DroneVIP – Fotos e Filmagens com Drone e Tour Virtual 360˚ adquiriu o Selo Credencial de afiliado do programa Google Street View Trusted, entregue pelo google as empresas que atuam no universo de fotos 360˚ e realidade aumentada orientada a negócios e empresas.
Este selo credencia a DroneVIP ao entregar projetos com Tour Virtual e Experiência 360˚ em alta qualidade, conectividade e adequação.
O QUE É O GOOGLE STREET VIEW TRUSTED?
O Google Street View Trusted é uma variável do famoso Google Street View.
Ele é orientado para o universo dos negócios, onde empresas, estabelecimentos e quaisquer locais que querem ter a experiência de navegação do google street view dentro do seu negócio utilizam da tecnologia de realidade aumentada, tour virtual ou ainda o famoso tour 360˚.
Coloque-se no lugar de um consumidor: o que ele faria no google para encontrar um local que ele precisa ir?
Entraria no google (claro!)
Pesquisaria pelo nome do local ou pelo endereço
Dai em diante, ele pode tomar algumas ações. Dentre elas, uma é acessar a “ficha” do seu negócio na página principal do Google ou ir direto no Google Maps para ver a distância do local e também para ver como é o local (através do Street View).
Segundo pesquisas do próprio google (que podem ser vistas aqui), ao pesquisar empresas, os consumidores usam produtos de mapeamento em 44% do seu tempo. Além disso, negócios com tour virtual tem o dobro de probabilidade de gerar interesses e vendas.
Esses números demonstram a importância de ter seu negócio no Street View Trusted.
Isso faz sentido pra você?
Agora, veja abaixo algumas imagens que demonstram o número de visualizações de projetos que a DroneVIP colocou no ar. O Galpão Cabaret, por exemplo, teve mais de 51.000 (CINQUENTA E UMA MIL) visitas no Tour Virtual que fizemos em um evento que ocorreu na casa de shows.
Você sabe o que isso significa? Mais gente vendo seu negócio, te procurando e comprando seus produtos ou serviços!
Através desses números do google é possível ter idéia das pesquisas que as pessoas fazem diariamente no Street View:
Confira os mitos e verdades sobre drones. Eles podem até ser confundidos com aviões de brinquedo, mas esses pequenos objetos voadores sem pilotos e controlados remotamente exigem uma série de cuidados.
Eles são capazes de monitorar a produção agrícola, entregar encomendas e até substituir o barista que serve a sua xícara de café. Os drones, ou Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTS), conquistam espaço na indústria.
Dados da FAA dos Estados Unidos (The Federal Aviation Administration) apontam que até 2020 teremos cerca de 7 milhões de drones no ar. Um levantamento da DroneShow, principal feira do setor, estima que, no Brasil, o setor já faturou mais de R$ 300 milhões em 2017 e conta com 12 mil profissionais no país.
Emerson Granemann, diretor da empresa de geoprocessamento MundoGEO e idealizador da DroneShow, explica que o uso recreativo dos drones pode até confundi-los com aviões de brinquedo, mas esses pequenos objetos voadores sem pilotos e controlados remotamente exigem uma série de cuidados. “É importante que as pessoas saibam que os drones não são brinquedos inofensivos, e podem até gerar multas para pessoas ou empresas que cometem irregularidades ou coloca a vida das pessoas em risco”.
Segundo Granemann, as multas podem ser emitidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) ou pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), e os valores variam de R$ 6 mil para operadores até R$ 60 mil para empresas que prestam algum tipo de serviço.
Confira esses e outros mitos e verdades sobre o uso dos drones no Brasil.
1) Com exceção de aeroportos e penitenciárias, os drones podem sobrevoar qualquer local.
MITO. Existem áreas em que o voo de drones podem trazer riscos ou são de acesso restrito, como refinarias, plataformas de exploração de petróleo, depósitos de combustível, áreas militares e áreas com infraestrutura crítica como redes elétricas, usinas hidroelétricas, termoelétricas e nucleares. Para sobrevoar estes locais, é necessária uma autorização especial do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
2)Todos os voos feitos ao ar livre, independente de uso recreacional ou profissional precisam ser comunicados antecipadamente ao DECEA.
MITO. Voos recreativos em áreas adequadas para o aeromodelismo não precisam ser comunicados antecipadamente ao DECEA. Nos demais casos é obrigatória a solicitação de uma autorização ao DECEA com a devida antecedência.
4) Já é permitido o uso de drones para o transporte de medicamentos e sangue.
VERDADE. Países como Tanzânia e Ruanda adotam serviços de entregas regulares de bolsas de sangue em áreas de difícil acesso. No Brasil, há empresas desenvolvendo projetos de delivery de remédios feito por drones, como a SMX Systems.
5) O drone por ser hackeado.
VERDADE. Os drones não são alvos recorrentes de ataques hackers, mas existem soluções antidrone capazes de interferir na frequência entre o drone e o controle e assumir o comando do equipamento.
6) É proibido usar drones para filmar casamentos e eventos ao ar livre.
MITO. Para que o voo seja permitido, é necessário respeitar os parâmetros legais e requisitos de segurança. Além do registro do aparelho e do operador na ANAC, os convidados para os eventos precisam autorizar antecipadamente e formalmente as filmagens.
Modelo mais barato de Drones da DJI é o Tello, lançado no país por R$ 599
Os Drones da DJI são referência no segmento de drones para uso doméstico. No Brasil, a fabricante vende vários modelos com especificações avançadas, como o Mavic Pro e o Phantom 4, com preços acima de R$ 4 mil, mas também aposta em produtos com preço mais em conta, como Tello, que chegou com preço de lançamento de R$ 599.
Os quadricópteros trazem especificações, como autonomia de voo e resolução da imagem, diferentes, e mostram que é possível ter um drone da DJI sem gastar tanto dinheiro. O TechTudo listou os modelos mais baratos disponíveis para comprar no mercado nacional.
Mavic 2 Pro e Mavic 2 Zoom: Conheça os principais destaques dos novos drones da DJI
Mavic 2 Pro e Mavic 2 Zoom: Conheça os principais destaques dos novos drones da DJI
1. Tello
O Tello é um drone cujo principal apelo é o preço baixo. Ele chegou ao Brasil em junho custando apenas R$ 599. Devido ao pouco tempo desde o lançamento, o valor no varejo nacional não caiu muito, embora seja possível encontrá-lo com preços a partir de R$ 570. Sua câmera que grava em HD (720p) e captura fotos de 5 megapixels.
O quadricóptero traz a tecnologia de voo da DJI, mas é fabricado em parceria com a startup chinesa Ryze, principal desenvolvedora. A pilotagem é feita por meio do app oficial para celular, que pode ficar até 100 metros de distância do drone. O Tello atinge até 28 km/h e aguenta, no máximo, 13 minutos no ar, considerando uma velocidade média de 15 km/h.
2. Spark
O DJI Spark é um mini drone de apenas 300 gramas que pode ser controlado com gestos, o que o torna uma solução de fácil manuseio e transporte. Apesar do pequeno tamanho, o modelo é equipado com uma câmera que filma em Full HD (1080p) e captura imagens estáticas de 12 megapixels. Nos testes do TechTudo, os registros se mostraram bastante estáveis graças ao gimbal mecânico de dois eixos e à tecnologia UltraSmooth, que suaviza o tremor da aeronave.
O Spark consegue voar por até 16 minutos e chega a 50 km/h. Além do controle pelos movimentos das mãos, é possível pilotar o drone por meio do app DJI GO, disponível para celulares Android e iPhone (iOS). O aparelho, que foi lançado em maio de 2017, é fabricado nas cores verde, azul, amarelo, vermelho e branco. O quadricóptero pode ser encontrado no Brasil com preços a partir de R$ 1.700.
3. Phantom 2
O Phantom 2 foi lançado em 2013 como o modelo top de linha da DJI. A versão Phantom II H3-3D, que traz gimbal de três eixos e é mais facilmente encontrada no mercado, custa aproximadamente R$ 3.160. Vale destacar que essa variante não vem com câmera integrada. É preciso acoplar uma máquina externa e o aparelho da DJI é otimizado para a GoPro.
A aeronave de 1 kg conta com uma bateria de 5.200 mAh, responsável por uma autonomia de até 25 minutos de voo. Ela atinge velocidades de até 54 km/h e acompanha controle remoto, operando na faixa de 2,4 GHz. O acessório pode ser usado a até 1 km de distância em relação ao drone, tanto na horizontal quanto na vertical.
4. Phantom 3
O Phantom 3 Standard é a versão mais básica desta geração de drones da DJI, lançada em 2015. Apesar disso, ele é um aparelho RTF (Ready to Fly), o que significa dizer que já vem com câmera, gimbal e bateria. A câmera traz um sensor CMOS de 12 megapixels e filma com qualidade 2.7K HD (2704 x 1520 pixels). A estabilização das imagens fica por conta de um gimbal de três eixos e da tecnologia de software da DJI.
Todo o conjunto pesa 1,2 kg e pode ficar no ar durante cerca de 25 minutos, graças à bateria de 4.480 mAh. A velocidade máxima é de 57,6 km/h (16 m/s), enquanto a distância em relação ao controle remoto é de até 1 km. Outras características incluem modo de voo inteligente, GPS e capacidade de limitar a altura e distância de voo, garantindo que a aeronave fique em uma área segura. O modelo pode ser comprado por R$ 3.490.
5. Mavic Air
O Mavic Air é o mais avançado da lista e traz como ponto positivo a câmera 4K dobrável. Além da resolução maior, o acessório se destaca por imagens ainda mais estáveis, obtidas com a ajuda de um braço mecânico de três eixos equipado com amortecedores. O modelo chegou no Brasil em março com preço de lançamento começando em R$ 4.199. Hoje, a versão mais básica já pode ser comprada por R$ 3.500.
A câmera traz tecnologia HDR e captura fotos de 12 megapixels, além de filmar em slow motion com resolução Full HD. Com foco em portabilidade, o Mavic Air pesa apenas 430 g e pode sobrevoar durante 21 minutos, aproximadamente. O controle remoto consegue se comunicar a até 4 km de distância da aeronave, que atinge velocidade máxima de 68,4 km/h no modo Sport. Ele vem com armazenamento interno de 8 GB e, assim como o Spark, conta com recurso de controle por gestos.
Drone Mavic Air tem câmera 4K e sistema de estabilização aprimorado
Update traz melhorias no ActiveTrack 2.0 e qualidade de fotos panorâmicas
A DJI lançou recentemente um novo firmware para os drones DJI Mavic 2 Zoom e Pro, apresentados pela empresa em setembro e com um dos modelos até aparecendo aqui na nossa redação.
A atualização leva o sistema dos drones para a versão 01.00.01.00 e tem como principal destaque as melhorias no modo ArctiveTrack 2.0 e também os aprimoramentos na qualidade de fotos panorâmicas.
O update também permite que o usuário ajuste a velocidade do drone durante o Hyperlapse e melhora a estabilidade de voo. O aplicativo do drone também recebeu uma atualização junto com o novo firmware.
Confira abaixo todas as novidades vindas na atualização:
DJI Mavic 2 Pro/Zoom:
Data: 11/10/2018
Firmware: v01.00.01.00
DJI GO 4 App iOS: v4.3.3
DJI GO 4 App Android: v4.3.2
Novos modelos da linha Mavic são o sonho de consumo de entusiastas, viajantes e fotógrafos
Novidades
– Capacidade adicional de fazer uma seleção e ajustar a velocidade e a duração do vôo para Hyperlapse (requer o DJI GO 4 v4.3.2 ou superior).
– Adicionada capacidade de excluir imagens Hyperlapse e Panorama RAW no Playback (requer o DJI GO 4 v4.3.2 ou superior).
– Adicionada capacidade de ativar e desativar o Vision Systems usando os botões C1 e C2 do controlador remoto (requer o DJI GO 4 v4.3.2 ou superior).
– Sistemas de Visão Lateral Habilitados para sub-modos QuickShots de Circle, Helix e Boomerang. Consulte o Mavic 2 User Manual para mais detalhes sobre os requisitos para detecção de obstáculos.
– ActiveTrack 2.0 otimizado
– Melhor qualidade de foto para o Panorama.
– Melhoria da estabilidade de vôo da aeronave.
Notas
– Reinicie a aeronave e o controle remoto após a conclusão da atualização.
– Observe que a atualização do firmware pode redefinir várias configurações do Controlador Principal, como a Altitude RTH e a Distância Máxima de Voo, para os padrões de fábrica. Antes da atualização, anote suas configurações preferidas do DJI GO 4 e reajuste-as após a atualização para atender às suas preferências.
– Se a atualização do firmware falhar, reinicie a aeronave, o controle remoto e o DJI GO 4 ou o DJI Assistant 2 para o Mavic e tente novamente.
Shows podem ser sem graça. Normalmente, você tem um artista no palco, cantando músicas e tal, e então um monte de holofotes iluminando colunas de cor por meio de uma fumaça falsa. Mas algo novo vem por aí, tanto assustador quanto futurista.
Enxames de drones com inteligência artificial estão começando a aparecer em palcos ao redor do mundo. Alguns, como aqueles do último tour do Drake, são pequenas luzes voadoras que flutuam sobre o palco. Outros, como uma experiência recente do Cirque du Soleil, apresentam aeronaves mais complexas, com abajures que produziam um efeito quase fantasma. O Metallica tem até o seu próprio show de drones. De primeira, isso pode soar como apenas um artifício, mas, vendo-os ao vivo, é empolgante constatar como eles aparecem do nada, sendo difícil de entender como exatamente funcionam.
O Gizmodo recentemente se encontrou com o pessoal da Verity Studios, uma das empresas que têm liderado no seguimento de drones de entretenimento, e deu uma olhada nos bastidores da tecnologia. O fundador da companhia, Raffaello D’Andrea, também fundou a Kiva Systems, uma empresa recentemente comprada pela Amazon em 2012 que agora funciona como Amazon Robotics. Não foi difícil ver como a Verity Studios tinha alguns paralelos com os robôs autônomos que ajudam a pegar embalagens de armazéns.
Foto: Raul Marrero (Gizmodo)
Um show com drones da Verity Studios basicamente envolve criar um sistema de GPS interior que cada drone personalizado usa para encontrar sua posição própria. Antes de um show, a empresa instala satélites dentro da arena ou espaço de shows para criar uma rede à qual os drones possam se conectar. Uma vez dentro da rede, o drone sabe onde ele está no espaço, além de saber também onde os outros drones estão. Os trajetos de voo são coreografados previamente, e o operador de drone só tem que apertar um botão para começar o show.
Os drones são guardados em bandejas de carregamento que são levadas para um palco lateral, pronto para a decolagem. Então, eles voam em formação, iluminados, por cerca de quatro minutos antes de saírem de vista. A segurança é, obviamente, uma preocupação. Se um drone único falha, ele simplesmente pousa no chão logo abaixo dele. Se um satélite falha, no entanto, o resto da rede ainda funciona.
Por ora, shows com drones como esses acontecem em ambientes fechados, e os drones só voam sobre o palco. No futuro, a Verity Studios planeja acrescentar mais drones ao enxame para fazer coreografias mais complexas e também estender a ação para ambientes abertos. Existem também algumas possíveis aplicações industriais para os drones, como enviar um monte deles para um armazém para ler sensores em cargas e fazer inventário. Mas mesmo um pequeno show de drones, como uma constelação de luzes girando em torno de um rapper, é bastante incrível. Muito melhor do que holofotes, pelo menos.
Pesquisadores da Universidade de Dayton, nos EUA, fizeram diversas simulações para entender quais seriam os efeitos desse acidente.
A aviação já conhece os riscos de um choque de um avião com pássaro em pleno voo. Mas quais seriam esses riscos se estivéssemos considerando um drone no lugar do pássaro? Pesquisadores da Universidade de Dayton, nos EUA, fizeram diversas simulações para entender quais seriam os efeitos desse acidente.
Quando o choque ocorreu, o drone abriu a borda da asa, penetrando na estrutura. O choque danifica a longarina (estrutura fundamental da asa). “Enquanto o drone se desfazia, sua energia e massa criaram danos significativos à asa”, disse Kevin Poormon, líder do grupo de física de impacto da universidade, na divulgação do estudo. A conclusão dos pesquisadores é de que, portanto, nem sempre as grandes aeronaves vencem em uma colisão com pequenos drones e um choque desse tipo pode colocar o voo em risco.
“Realizamos testes de ataque de pássaros por 40 anos e vimos o tipo de dano que as aves podem causar. Os drones são semelhantes em peso, e assim observamos com preocupação o número crescente de relatos de colisões que não ocorreram por um triz”, disse Poormon.
No ano passado, um drone que voava acima do limite permitido na Carolina do Sul quase atingiu um helicóptero, que precisou se desviar, bateu em uma árvore e realizou um pouso forçado.
A empresa Teal entrou no mercado de drones topo de linha recentemente com o Teal One, um quadricóptero compacto, mas que não economiza na velocidade. Baseado num chip Nvidia Jetson TX1, o drone é capaz de alcançar até 96,5km/h e gravar imagens em resolução 4K.
Com um corpo pequeno, o drone deve fazer frente ao DJI Mavic Air, que também traz como principal proposta a portabilidade. A principal diferença é que o Teal One não foi criado por uma gigante do mercado de drones, mas sim por uma startup liderada por um desenvolvedor de apenas 20 anos, o engenheiro George Matus.
O Teal One possui tempo de voo estimado de 15 minutos por carga de bateria e pode ser controlado via smartphone por meio do aplicativo Teal Flight. O drone e o celular se comunicam via Wi-Fi e funcionam dentro de um raio de até 183 metros, com streaming de vídeo ao vivo em 720p.
O pequeno drone vem equipado com uma câmera de 12 MP com abertura f/2.5 e suporte para vídeos em até 4K e 30 frames por segundo na vertical. Ao gravar na horizontal, o dispositivo consegue capturar imagens em resolução 2.5K em 30fps.
De acordo com o criador do drone, George Matus, o objetivo do Teal One não é ser um produto high-end, mas entregar características de um topo de linha num dispositivo portátil e que pode ser modificado facilmente. Fazendo uma analogia com o Raspberry Pi, o site NewAtlas define o produto com o um “brinquedo com tecnologia avançada”.
O Teal One já está disponível para compra lá fora e sai por US$ 1.199 em um kit com duas baterias. Mais informações estão disponíveis no site da fabricante.
DHL Parcelcopter voa 59km de maneira autônoma em testes de “entrega do futuro”
Drone fez 7 viagens autônomas de 40 minutos todos os dias, viajando a 130km/h
O drone DHL Parcelcopter completou com sucesso uma fase de testes onde percorreu 7 vezes por dia um trajeto de 59km na África. A aeronave é descrita pela empresa como o “futuro das entregas” e completou todo o seu itinerário de maneira autônoma.
A versão atual é a 4.0 do drone, que consegue transportar uma carga de até 5,8kg enquanto consegue voar por numa velocidade máxima de até 150km/h com autonomia de 99km.
Apesar disso, se estiver carregando o seu peso máximo, o Parcelcopter tem essa distância de voo reduzida para 45km.
Seus rotores são do tipo que se inclinam, permitindo decolagens e aterrissagens verticais. Quando já estiver no ar, a aeronave ainda consegue se colocar num modo de asas mais fixo, que é mais eficiente em termos de energia.
Nos testes, o drone entregaram remédios para um hospital na Ilha Ukerewe, localizada na parte sudeste de Lago Vitória, na Tanzânia. O Parcelcopter buscava os medicamentos de um armazém na cidade de Mwanza, em Malawi.
No total, o DHL Parcelcopter 4.0 realizou mais de 180 decolagens e aterrissagens, voou um total de 2.199km e passou cerca de 2.000 minutos no ar.
Durante a NYCC 2018, a atriz Sophie Turner contou para a EW que, para evitar que spoilers da última temporada de Game of Thrones vazassem, a produção da série usou uma tecnologia para derrubar drones que chegavam perto das locações das gravações.
Se um drone voasse em cima de um set, eles tinham o “matador de drones”, que bloqueava tudo. Era muito legal. Ele criava uma espécie de campo ao redor do drone e o derrubava. Era algo bem X-Men.
A Suíça emergiu como país líder na pesquisa e desenvolvimento de drones. Os especialistas falam sobre um “Vale do Drone”, localizado entre os Institutos Federais Suíços de Tecnologia em Lausanne e Zurique, que abriga 80 startups do campo. Quais são os fatores que impulsionam esse sucesso? Como evitar o caos nos céus?
“Este é o melhor lugar na Europa para trabalhar com robótica e tornar suas ideias uma realidade”, diz Przemyslaw Kornatowski.
“Nesta área, somos realmente bons; tanto que existem empresas deixando os Estados Unidos para se juntarem a nós aqui no que chamamos de ‘Vale do Drone’”, afirma Maximilian Boosfeld.
Ambos são fundadores e chefes de startups na Suíça. Kornatowski está produzindo um drone cercado por uma gaiola protetora para transportar pequenos pacotes. Boosfeld dirige a Wingtra, empresa de 45 funcionários que em 2017 produziu um drone especializado em cartografia e topografia.
A inovação conquista o mercado
O drone da Wingtra foi desenvolvido como parte de um projeto de pesquisa no Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique (ETH Zürich). Seu sucesso se deve à combinação da decolagem vertical de um helicóptero ao vôo horizontal de um avião.
“Essas características nos ajudaram a vencer a competição”, explica Boosfeld. “Nosso drone de asa fixa cobre superfícies maiores que um drone quadricóptero, e pode tirar fotos de alta resolução por ser equipado com câmeras muito sofisticadas”.
O drone da Wingtra é usado em todo o mundo, em grandes projetos de infraestrutura ou em minas a céu aberto, para o monitoramento da construção ou escavação a partir do céu.
Já o drone de Kornatowski foi projetado no Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne (EPFL). Atualmente, sua startup Dronistics emprega sete especialistas em robótica.
“A nossa máquina pode ser recolhida e manuseada mesmo durante o vôo, sem risco de danos nas pás do rotor”, explica. A caixa de proteção em fibra de carbono permite ser aberta como um pacote. Depois da entrega – de cartas, medicamentos, material de primeiros socorros, ou ainda comida – o drone faz seu próprio caminho de volta para a base graças a um aplicativo desenvolvido por pesquisadores de Lausanne.
“Após o uso, o PackDrone pode ser dobrado e convenientemente armazenado em uma mochila ou uma gaveta”, acrescenta Przemyslaw. “Nossa ideia teve uma boa acolhida e já temos alguns clientes”.
Três razões para o sucesso
Esta história de sucesso não ocorreu por acaso. De fato, há uma crescente cena de startups no Vale do Drone – região entre a EPFL de Lausanne e o ETH de Zurique. Nos últimos anos, mais de 80 pequenas empresas floresceram ali, gerando 2.500 empregos.
Este desenvolvimento tem sido favorecido por vários aspectos: “A Suíça tem duas boas escolas de robótica; a melhor na Europa, se não no mundo. Uma startup deve reunir as mentes mais inteligentes para transformar uma ideia em um produto de sucesso. Isso pode acontecer neste país”, afirma Boosfeld.
“Aqui existem programas e infraestrutura para incentivar projetos inovadores e apoiar startups – sendo um deles o Innosuisse”, observa Kornatowski.
Graças a um ambiente legislativo pragmático, que dá liberdade aos pesquisadores, a Suíça é agora líder em tecnologia de drones. “O governo federal pretende manter o papel pioneiro e quer ver esse setor crescer ainda mais. Para qualquer um que atue na área, isso significa poder trabalhar com um governo de mente aberta que conhece as necessidades de pesquisa e desenvolvimento, evitando o incômodo da burocracia”, diz o CEO da Wingtra.
A palavra “drone” ainda não é usada na legislação suíça. Os dispositivos sem piloto são classificados como “modelo de aeronave”, embora possam fazer muito mais do que voar. Atualmente, o Escritório Federal de Aviação Civil está trabalhando em uma grande revisão dos regulamentos existentes.
Espaço para compartilhar e administrar
Nesse meio tempo, a autoridade federal de aviação também desenvolveu um novo método para avaliar os riscos ligados ao uso de drones, chamado de “avaliação de risco de operações específicas” (SORA). Este é um processo analítico que tem sido estudado no mundo todo. O serviço também se destina a criar um registro destes equipamentos, permitindo que seus proprietários sejam localizados em caso de necessidade. Cada usuário precisaria registrar sua máquina, que deve ser equipada com um sistema técnico que contenha a identificação do operador. Isso tornaria possível encontrar e impedir qualquer pessoa de participar de atividades ilegais como, por exemplo, violações de privacidade.
Os drones estão ocupando cada vez mais espaço no céu. Na Suíça, 22.000 destas máquinas estão sendo vendidas anualmente e existem cerca de 100.000 delas em operação.
“Há espaço suficiente para todos – pássaros, helicópteros, aviões, paraquedistas – mas precisamos encontrar uma estratégia para que coexistam”, afirma Boosfeld.
Em resposta a este desafio, a Global UTM Association, uma organização não-governamental de Lausanne, criou um sistema para gerenciar o tráfego de drones em nível nacional. O sistema é análogo à Skyguide, que gerencia todas as operações de vôos civis e militares na Suíça. O nome dessa infraestrutura digital para controlar os drones no ar é U-Space, cuja principal tarefa será regulamentar o tráfego nos céus em áreas densamente povoadas ou perto de aeroportos. Este é um projeto pioneiro para a Europa e está sendo desenvolvido no Vale do Drone na Suíça.
Transporte de amostras de laboratório
Desde março de 2017, a unidade dos Correios de Lugano oferece o primeiro serviço do mundo de transporte independente por drones de amostras para testes laboratoriais. O quadricóptero voa a uma velocidade média de 36 quilômetros por hora (22mph) entre os hospitais públicos italianos e locais. Em caso de falha durante o vôo, um paraquedas é liberado automaticamente.
Após os primeiros ensaios em Lugano, o transporte por drones passou por dez dias de testes entre a cidade de Tiefenau e os Hospitais da Universidade de Berna, no início de junho de 2018.
Em Zurique, por outro lado, um experimento com o transporte de amostras de sangue entre a Clínica Hirslanden e o laboratório central cantonal foi interrompido após apenas um dia de operação. Moradores perto da área de pouso protestaram contra o barulho excessivo dos drones.